segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Verdadeira ADORAÇÃO

  ADORAÇÃO VERDADEIRA!
O que é adoração? Poderíamos dizer que é uma honra que se presta a Deus, em virtude do que Deus é e do que significa para os que O adoram. A palavra hebraica que mas se usa para “adoração” no velho testamento significa “inclinar-se”. É o caso, por exemplo, em Gn 18.2. A palavra grega que geralmente se utiliza no Novo Testamento é “proskuneo”, e significa “prestar honra”, tanto a Deus como aos homens.
Está claro que é dever de cada criatura inteligente adora a Deus. Os anjos O adoram (Ne 9.6). Os Seus santos O adoram. No Evangelho eterno os homens são chamados a dar glória a Deus e a adorá-Lo (Ap 14.7). E dentro em breve tudo que há sobre a terra O adorará (Sf 2.11;   Zc 14.16; Sl 86.9)
Porém, enquanto os anjos honram a Deus segundo a verdade, porque sabem quem Ele é, os homens também deve procurar conhecê-lo e adorá-Lo, não apenas exteriormente, mas sim com o coração, uma honra que procede dos sentimentos de amor do homem para com Deus.
“Adorar o Pai”, o povo de Israel era filho de Deus, o Seu primogênito (Ex 4.22); os israelitas eram filhos do Senhor seu Deus (Dt 14.1); o Senhor era um Pai para Israel e Hefraim era o seu primogênito ( Jr 31.9). Porém, nunca haviam adorado a Deus como Pai, pois “Ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27). Esse é um componente essencial da adoração cristã: conhecer a Deus e sua relação como Pai com o Seu povo, que O adora como tal.
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade.” (Jo 4.23,24) Aqui encontramos o caráter da adoração cristã. Não é um ritual, a formalidade de uma cerimônia religiosa. Esta harmonia com o que Deus é e, portanto, pressupõe que Deus foi completamente revelado.
Nenhum incrédulo pode adora desta maneira! Pois é somente por meio do novo nascimento que temos recebido a nova vida, que a Bíblia chama “espírito”. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” (Jo 3.6; Rm 8.16) A adoração é espiritual, é segundo o novo homem, e está em harmonia com o que Deus é.

   
Dança Profética
 
Ter o dom de profetizar através de movimentos. As pessoas que dançam na igreja precisam buscar esse dom, buscar criatividade em Deus, para suas ministrações mostrem. Usar adereços é uma forma de dar vida a sua dança, experimente objetos, use a criatividade. O profeta, fala aquilo que está vendo ou sentindo no mundo espiritual, em uma visão diferente, tem a visão de Deus, daquilo que o Pai quer realizar. Ele tem o sentido que muitos não têm, mas precisam então Deus levanta tais pessoas para realizar a sua obra e o seu querer.
 Devemos estar em total disponibilidade de Deus para que a mensagem do Espírito Santo seja de fato transmitida a toda igreja.
  Procure estabelecer metas, não dance por obrigação, mais por amor, porque o amor é o vínculo da perfeição.
 

DANÇA HAVAIANA

DANÇA HAVAIANA: HULA

Hula é o termo para a dança dos havaianos.
A origem da Hula é para adoração aos deuses através da dança. Hula é a história sendo contada, uma pantonímia, em variação com cânticos e vários instrumentos.
HulaA Hula Kahiko (antiga) é considerada o estilo antigo em contraste com as hulas melódicas com típicas canções havaianas acompanhadas de violão ou ukele, que é conhecida com Hula A’uana.
Estes são alguns estilos de Hula, que variam conforme a época e a ilha:
Hula - Termo geral para todas as danças do havaí
Hula `âla`apapa - Hula antiga qu dramatiza uma história.
Hula hue - Hula que finaliza um evento, caracterizando-se por movimentos rápidos de quadris.
Hula `auana - É uma hula informal que se desenvolveu da antiga nos anos de 1900, usada para ocasiões não especiais e para interatividade coma audiência. Esta Hula caracteriza-se pela ausência da parte espiritual. O violão, o baixo e o ukele acompanham musicalmente este estilo.
Hula hapa haole - Estilo occidental voltadas para show todas as músicas são en ingles. hapa = parte, haole = estrangeiro / caucasiano
Hula holoholona - Hula com nomes de animais; movimentos são tirados dos seguintes animais: honu (tartaruga), `îlio (cachorro).  A Hula de joelhos: manô (tubarão). A Hula sentada: pe`epe`emakawalu (aranha). Saltando alternando as pernas: pua`a (porco).
Hula ho`onânâ - Hula para divertir. ho`onânâ = encorajar a assistir
Hula kahiko - Hula antiga. Em conexão com cânticos (Mele) e acompanhada por tambores (Pahu). Para contar histórias sobre lendas de antigos tempos do reino e para a natureza.
Hula o Kalâkaua - Hula para homenagear o Rei David Kalakaua   • hula lâ`au pili (Dança com pedaços de madeira)   • hula nemanema (Atirar-se para trás)   • hula `ôlepelepe (O brilho do sol)
Hula kuahu - Hula formal: Para cerimônias, preces e religião. O oposto da Hula a’uana.  kuahu = Altar
Hula kuhi lima - Hula sentada com movimentos ondulantes do dorso e movimentos de mãos. kuhi = mostrar, gesto; lima = mão
Hula mea pa`ahana / pila - Nomeada após os instrumentos   • Hula `ili`ili (pedras, usadas estilo castanholas)   • Hula kâ`eke`eke (bamboo)   • Hula kâla`au (pedaço de madeira)  • Hula pahu (tambor)   • Hula pâ ipu (cabaças)   • Hula pû`ili (pedaços de bamboo)   • Hula `ulî`uli (côco)
Hula ku`i Moloka`i - Dança alusiva a ilha de Moloka’i. Uma Hula antiga e muito rápida com batidas de pés, giros, palmas, caídas de joelho, punhos cerrados como no boxe, movimentos simulando um peixe na rede, sem instrumentos
Hula kuolo - Hula sentada com cânticos entoados, usando o Ipu  . kuolo = vibrando com a voz.
Hula mu`umu`u - Hula sentada.  mu`u mu`u = pessoa sem os braços ou pernas, amputada.
Hula Pele - Dança em honra ao fogo e a deusa do vulcão Pele.

ARTE DA HULA:
Hula A'uana - Moderna
Hula A'uana - Moderna
Para entender esta clássica dança havaiana, você deve observar pés e mãos.
Um antigo ditado sobre a hula diz:  “as mãos contam a história.  Mas, a graciosidade dos dedos conta apenas uma parte da história”, relata o Kumu Hula Manu boyd.
As mãos são importante, mas as palavras do mele (canto) contam a verdadeira história,” diz Boyd. “A verdadeira hula é muito verbal. Nós contamos história quando dançamos.”
A Hula, tão antiga quanto a cultura havaiana, em tempos remotos foi compartilhada por todo o povo havaiano. Eles dançavam, e com o cântico (mele) expunham todos os aspectos da vida, guerra, morte, nascimento e até mesmo o surfe. Mas o contato com o mundo ocidental mudou a hula. Considerada, promíscua, pelos missionários americanos que chegaram ao Havaí em 1820, a hula esteve perto de ser erradicada em 1896, quando a língua havaiana foi abolida das escolas locais.
Hula Kahiko - Antiga
Hula Kahiko - Antiga
Contudo, a dança sobreviveu, e graças a Hollywood e a uma avalanche da indústria turística, tornou-se um símbolo das ilhas entre os anos de 1920 e 1930. As formas mais tradicionais ressurgiram e permaneceram até 1960, quando os nativos havaianos começaram a redescobrir a sua história cultural.
De acordo com Boyd, em 1893, o ano em que houve um ascensão na monarquia havaiana, marca a divergência entre os dois estilos da hula tradicional ainda apresentada hoje. Enquanto que os movimentos de pernas da Kahiko (Antiga) e A’uana (moderna e sem regras) são quase idênticos, os temas para Hula A’uana tendem a ser mais artísticos. Indumentárias e música também são diferentes. A Hula Kahiko é dançada ao ritmo do Pahu (Tambor) e Ipu (porongo). Hula A’uana usa piano, violão, ukele e baixo.
IMAGENSDE DANÇA:
   

Novidades sobre dança:

 VOCÊ...
Segunda-feira, 22/08/2011, 04h32

Apae reúne teatro, dança e artes visuais

A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2011, cujo tema é “A pessoa com deficiência quebra a cultura da indiferença. Tenha coragem de ser diferente” será marcada em Belém por uma série de eventos, com exposição de trabalhos de artes e apresentação de dança e teatro dos usuários da Apae de Belém em um shopping da cidade, além de ações educativas referentes à educação inclusiva com profissionais e alunos de uma escola da rede pública estadual.

A programação também inclui uma audiência na Câmara dos Vereadores, quando serão discutidos direitos e propostas para uma melhor qualidade de vida das pessoas com deficiência.

A ideia é levar o evento para além das cercanias da instituição, sensibilizando uma parcela mais significativa da sociedade a romper com a indiferença com que pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla são tratadas. Essas pessoas, que já enfrentam as dificuldades da própria deficiência, têm sua situação agravada quando se deparam com a exclusão e a indiferença.

Hoje a Apae Belém apresentará ao público, no Shopping Pátio Belém, uma pequena amostra dos trabalhos desenvolvidos com seus alunos, provando que quando se rompe com a cultura da indiferença, é possível não apenas oportunizar a inclusão social das pessoas com deficiência, mas também o aprendizado de regras básicas como a tolerância e o respeito ao próximo.

O grupo de teatro Encenapae, formado em sua maioria por atores com Síndrome de Down, apresentará a peça “Canções que embalaram a nossa história”, que mostra um casal de velhinhos que revive sua história de amor através de antigas canções que vão sendo encenadas na forma de “flash back” por outros atores.

O grupo de dança apresentará “Pau de Fitas”, uma dança típica da região sul do país, parte do resultado de um trabalho de pesquisa sobre danças folclóricas do Brasil que integrou a proposta da festa junina da Apae neste ano.

Também será montada uma exposição de artes visuais com trabalhos de pintura sobre papel feitos por alunos da Apae, onde são realizadas atividades que oportunizam e desenvolvem potenciais e habilidades artísticas que incentivam e valorizam a auto-estima destes alunos.

A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla será aberta às 16h, no 3º piso do shopping. O encerramento será no dia 27 com uma Feijoada Solidária na sede da Apae, onde será promovido um bingo dançante. As cartelas já estão à venda no local.
Prestigie

Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. De 22 a 27, no Shopping Pátio Belém (3º piso), a partir de 16h. Informações: 3241-1644. (Diário do Pará)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

NOTICIAS SOBRE DANÇA:

Cientista mostra que a dança melhora a capacidade cognitiva de portadores do Mal de Parkinson

07/08/2011 | 17h12min

Os frequentadores do Festival de Edimburgo, uma congregação anual de atores, comediantes e uma gama de outros artistas, estão acostumados com o inusitado. Pouca gente que compareceu ao programa deste ano, porém, estava preparada para Peter Lovatt: além de ter diante de si um cientista que não apenas defende o papel terapêutico da dança, a plateia viu um acadêmico que não se furta a sacudir os próprios ossos.

Ex-dançarino profissional com doutorado em Psicologia pela Universidade de Cambridge, Lovatt se vê numa missão de defesa e promoção de seus estudos. Até porque, alguns resultados têm sido surpreendentes mesmo para os colegas que torcem o nariz para os métodos pouco ortodoxos desse inglês de 46 anos. Ao mesmo tempo que o Laboratório de Psicologia da Dança que ele coordena na Universidade de Hertfordshire gera publicidade em talk shows e programas de variedades, também gera resultados em estudos sobre passos e firulas na capacidade cognitiva de portadores do Mal de Parkinson. Lovatt e sua equipe constataram que dançar combate os efeitos mentais degenerativos da doença.


- Já existem outros estudos mostrando que a dança ajuda nas questões de mobilidade e equilíbrio dos portadores de Parkinson, mas o que pudemos ver nos nossos estudos é que há também influência cognitiva, sobretudo no processo de pensamento divergente, em que é preciso encontrar mais de uma solução apropriada para um problema. Basicamente a dança é melhor do que o exercício tradicional para essas pessoas - explica o cientista.

Os resultados de um trabalho de três meses com grupos de pacientes revelam ainda dados curiosos sobre os efeitos cognitivos: enquanto formas de improvisação de dança influenciaram o pensamento divergente, formas estruturadas, em especial o tango, desenvolveram efeitos no pensamento convergente (o que busca uma única solução para determinado problema). Nesse caso mais específico, Lovatt detectou acelerações em apenas 15 minutos de dança.

- Foi um resultado que também vimos nos experimentos com gente saudável. Imagine se as escolas pudessem incentivar mais movimentação dos alunos em vez de deixá-los sentados o dia inteiro. Ainda não sabemos como, mas está claro que a dança tem influência nos processos neurais. No caso do Parkinson, por exemplo, os cérebros de quem tem a doença podem estar desenvolvendo caminhos alternativos, driblando as partes afetadas - especula o cientista.

O exercício de imaginação tem também um aspecto pessoal: disléxico, Lovatt tinha sérias dificuldades e passou por anos de estudo sem conseguir obter as qualificações obrigatórias para tentar um curso universitário - não que ele fizesse muita questão na época, diga-se de passagem. Seus esforços eram destinados à dança e ele trabalhou anos como profissional participando de produções teatrais e mesmo de turnês em cruzeiros.

- Não tinha o menor interesse no meio acadêmico, achava fora da realidade. Só aprendi a ler de verdade quando comecei a usar o ritmo da dança para me ajudar com palavras mais complicadas. Foi quando comecei a ver que estava fazendo basicamente o que todo mundo faz quando gesticula em busca das palavras: algum tipo de movimento - explica Lovatt.

E se os benefícios de exercícios físicos já foram mais que divulgados pelo meio acadêmico, o cientista-dançarino acredita que é necessário expandir o corpo de estudos sobre a dança. Especialmente porque nem tudo são flores no que diz respeito a seus efeitos.

- No laboratório, por exemplo, estamos trabalhando com análises de casos de bailarinas clássicas adolescentes, cuja baixa-estima costuma ser menor que a de meninas da mesma idade que não dançam. Estamos testando tanto a hipótese de que o meio do balé afeta os sentimentos das bailarinas quanto a de que meninas de baixa auto-estima procuram a dança clássica justamente porque a dificuldade técnica reforça sua autopiedade.

Lovatt defende, sobretudo, um maior reconhecimento da dança como parte da base social do ser humano. Por mais que homens e mulheres do século XXI já não precisem tanto de seus passos como parte dos esforços de acasalamento - ou mesmo na esfera psicológica - os estudos em Hertfordshire vêm mostrando que esta relação é mais complexa do que se imaginava.

- É por isso que apareço em programas de TV ou organizo shows como o de Edimburgo. A dança é uma parte importante na história humana e as evidências de que tem influência muito maior do que imaginávamos são motivos de sobra para que todos prestem um pouco mais de atenção - finaliza Lovatt.


Nunca desista dos seus sonhos !

sem sonhos, as perdas se tornam insuportaveis, as pedras do caminho se tornam montanhas, os fracassos se transformam em golpes fatais.
Mas se você tiver grandes sonhos.... seus erros produzirão crescimento, seus desafios produzirão oportunidades, seus medos produzirão coragem.
Por isso, meu ardente desejo é vocês Nunca desistam dos seus Sonhos !
"Augusto Cury"


Você consegue, não desista nunca, dance como se fosse sua ultima dança, sonhe, sinta a musica, dance não apenas por dançar mais deixe que ela tome conta do seu ser, dance com a alma com o coração, e que tudo seja verdadeiro, que tudo seja sincero.
Não deixe que suas dificuldades te intimidem, te deixem abatido, pelo contrario fique feliz por tê-las, porque é através delas que irá crescer cada vez mais como bailarina, afinal, se não tivessemos erros e dificuldades, como saberemos onde melhorar ?
                                                                      pense nisso♥
Dicas de Ballet: Cabelo e Maquiagem

coque-de-ballet1
Prender bem o cabelo para ter um bom desenvolvimento durantes as aulas e ensaios é essencial.
A preocupação da bailarina durante a execução dos exercícios deve estar no seu corpo e não em arrumar o cabelo ou tirar a franja do rosto.
Para isso você pode usar grampos, gel, faixa de cabelo e uma redinha para prender o coque.
Como você fazer um coque:
*Primeiro faça um rabo de cavalo bem preso. Na altura baixo, médio ou alto.
*Depois enrola o rabo de cavalo e prenda com os grampos, coloque a redinha e prenda a redinha com os grampos.
*Se você tiver franja, prenda com um tic tac ou uma faixa.
*Em cabelos repicados é bom colocar um pouquinho de gel!
Boa aula!


maquiagem1
Quando a bailarina está no palco as pessoas da platéia não conseguem enxergar a expressão facial dela, então a maquiagem ajuda e muito nessa parte.
A expressão é muito importante na apresentação de uma dança, é a forma de passar o sentimento ai expectador.
Aqui vão algumas dicas para você fazer uma maquiagem básica, mas com excelente resultado.
Aprender e utilizar um material de qualidade é muito importante. Sua intenção é abrir os olhos da bailarina e realçar a expressão. Então para cada tipo de olho existe uma maquiagem ideal (amendoado, redondo, caído).
Procure a melhor forma de fazer a sua maquiagem e não esqueça que praticando é que você irá aperfeiçoar sua maquiagem.
*Espalhe a base no seu rosto, o melhor é usar um pincel para fazer isso, passando também no pescoço e colo para não ficar com cores diferentes. (escolha a base do tom da sua pele)
*Contorne os seus olhos com lápis ou delineador pelo lado de fora da pálpebra, fazendo um traço que não se encontrar com o traço de baixo do lado de dentro. Mas no canto do olho alongue um pouquinho para ficar um pouco puxadinho.
*A sombra de cor mais forte você deve passar logo acima da pálpebra, usando um pincel de dentro para fora. E a sombra mais clara acima dessa, para dar mais luminosidade e levantar o olhar.
*Passar o rímel, que é obrigatório, nos cílios de cima e debaixo. Ou se preferir colocar um cílios postiço.
*Passar o blush na direção diagonal boca-alto da orelha. Para facilitar faça um biquinho com a boca e onde fizer uma fenda na bochecha você passa o blush. De dentro para fora.
*Se você tiver a sobrancelha rala ou curta, com lápis marrom aumente-a alongando um poquinho, mas nunca para baixo senão fica com cara de triste.
*O batom também é fundamental. Cores como marrom e vinho pode deixar a sua boca preta no palco por causa da iluminação, prefira o vermelho vivo ou rosa.
Para a sua maquiagem durar mais:
*Você deve limpar sua pele, tonificar e hidratar.
*Uma dica para a maquiagem dura mais é passar soro fisiológico na pele.
*Para quem tem a pele oleosa o melhor é usar maquiagem sem óleo (oil-free). E as pessoas eu tem pele seca é melhor usar produtos com hidratante.
*Para disfarçar a olheiras você deve usar um corretivo mais claro que o tom da sua pele.
*Se os lábios forem finos demais, você pode desenhar uma linha em volta deles com um lápis de boca e preencher o espaço com batom.
*Para o batom durar mais tempo na boca, passe uma vez e retire o excesso com um papel. Depois passe o batom novamente, você vai perceber a melhor fixação do batom.
Agora você já sabe como ir linda e bela para o palco!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

prevenção de lesões na dança

Hoje é comum observarmos bailarinas com lesões decorrentes da dança, sejam elas por entorses, quedas, estiramentos, desgaste de articulações ou por “over use” (excesso de uso) que tem como consequência as famosas tendinites.
Por isto, é tão importante que a bailarina saiba reconhecer os limites que seu corpo lhe impõe.

A professora deve estar sempre atenta e saber que cada indivíduo tem características particulares. Há pessoas que são mais flexíveis que outras, assim como algumas têm mais força muscular. Ela deve sempre estar pronta para orientar suas alunas da melhor forma possível, primando sempre pela integridade da saúde.

“Fico feliz em observar que a preocupação com a saúde e prevenção de lesões decorrentes da dança vem aumentando no meio artístico. Isto é um ótimo sinal, pois, exige que as professoras procurem ampliar seus conhecimentos, fazendo com que estejam melhores preparadas.”

Alguns cuidados básicos não podem deixar de serem tomados, como por exemplo a realização de um bom alongamento.

Observo várias situações em que bailarinas se esquecem de alongar-se antes de um show, como se a atividade física fosse diferente ou menos intensa do que a realizada durante as aulas de dança. É uma situação onde a bailarina deve estar muito bem alongada e aquecida, pois, é durante um show que ela precisa mostrar toda sua habilidade e técnica, exigindo assim muito mais de suas estruturas corporais.
ALONGAMENTO:
Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade de algumas estruturas. A bailarina deve conhecer os principais músculos e sua localização para a realização de um bom alongamento. Manter uma postura adequada é fundamental.

O alongamento promove o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento.

Deve ser realizado no início das aulas com o objetivo de aquecer e aumentar a estensibilidade das fibras musculares e no término para relaxar os músculos que foram bastante exigidos durante a dança.

O alongamento não é garantia de prevenir lesões, mais irá preparar as estruturas para a atividade física e assim diminuir o risco de lesões. 

Na Dança do Ventre existem algumas estruturas que são mais exigidas e às vezes até sobrecarregadas. São estruturas importantes que exigem nossa atenção. Especificamente na Dança do Ventre, estas estruturas são: Tornozelo, Joelho e Coluna Lombar.

TONOZELO:
A articulação do tornozelo, é uma estrutura que está muito exposta a risco de lesões.
Os entorses são comuns durante o ato da dança. É importante manter os pés bem estabilizados ao dançar para diminuir o risco de entorses e consequentemente o estiramento de músculos e ligamentos.

É importante saber que existem pessoas com uma maior instabilidade ligamentar e a articulação com mais mobilidade que o normal. As que possuem histórico de entorse de tornozelo são muito suscetíveis a recorrências.

Evite saltos muito altos ao dançar, pois eles desestabilizam e alteram o centro de gravidade do corpo, ocasionando alterações posturais e assim aumentando o risco de lesões.

JOLELHO:
Na dança, o joelho está exposto a atividades de impacto e grande atrito, o que
torna comum o desgaste e lesão articular. É uma estrutura que exige atenção da bailarina, pois é bastante complexa.

Ao realizar movimentos de shimies e outros que possam aumentar o atrito articular, é prudente manter os joelhos semi-flexionados.

Nunca deve acontecer o choque do joelho quando a bailarina faz uma descida para realizar movimentos no chão. Devem ser feitas adaptações no movimento para que isso não aconteça.

COLUNA LOMBAR:
A região da coluna lombar é extremamente delicada e complexa, também requer cuidados especiais. Está susceptível a risco de desgastes e lesões. Naturalmente é uma região que sofre de sobrecarga, principalmente por fatores posturais.

Na Dança do Ventre, a região lombar é bastante exigida. Durante a realização de qualquer movimento corporal é importante manter a pelve em retroversão (encaixada). Isso fará com que a bailarina mantenha uma postura adequada, prevenindo assim o desgaste das vértebras, a integridade dos discos intervertebrais e a saúde da coluna.

A bailarina deve sempre ter o cuidado de observar os sinais e sintomas. A dor e o desconforto são sinais de que alguma coisa está errada. Caso seja observado algum tipo de alteração, seja ela anatômica, biomecânica, fisiológica ou postural, a professora deve orientar a procura de um profissional adequado.

Por vezes, coisas importantes passam despercebidas e é fundamental que o profissional da dança esteja capacitado para orientar da melhor forma, pois questões simples fazem a diferença na integridade da saúde.
Dança do México

O México já possuía antes da chegada dos espanhóis, uma grande variedade de danças.
Os religiosos que evangelizaram estas terras tentaram extirpá-las por considerarem muitas delas como ritos pagãos e como encontraram uma grande resistência, tentaram modificá-las.
Os povos indígenas então que possuíam grande imaginação as modificaram mais na aparência do que em seus fundamentos, e até hoje muitos de seus passos e vestimentas remontam dos mesmos usados por seus ancestrais.
A dança mexicana é um conjunto de coreografias típicas de várias regiões do país. São danças muito ricas em melodia, ritmos e movimentos que podem ser acompanhadas não só por instrumentos mas também por canto.

Entre suas danças destacam-se:

"La Danza de los Viejitos" é uma antiga tradição, anterior a chegada dos espanhóis, é usualmente interpretada por jovens, que imitam pessoas idosas em movimentos engraçados, com dificuldade de se movimentar e encurvados em uma bengala. Usam trajes de camponeses e máscaras de feições idosas, sorridentes e sem dentes.

"Los Sembradores" é uma interpretação artística de um dos mais importantes elementos da vida: trabalhar com a terra, plantar e colher, a alegria de trabalhar em comunidade e a beleza da simplicidade.

"Jarabe Tapatio" ou "Dança Mexicana do Chapéu", é considerada a dança nacional do país. Quando a bailarina russa Anna Pavlova, visitou o México em 1930, ficou encantada com esta dança e com seus lindos trajes e decidiu incluí-la em seu repertório permanente; as autoridades mexicanas sentiram-se honradas com o fato e resolveram que ela seria a principal dança do país. A dança conta uma história de amor e do namoro de um homem e uma mulher em uma festa. O namoro é percebido em várias figuras da dança, em certo momento o homem joga seu chapéu no chão e dança ao seu redor e ao redor da moça, ela pega o chapéu mostrando que aceita o seu amor, põe em sua cabeça e os dois vão embora felizes.



Dicas de comportamento na Dança

PARA DENTRO E FORA DOS PALCOS:Uma apresentação de dança é um evento que exige muito esforço dos bailarinos e muito trabalho por parte dos
organizadores. Na maioria das vezes, é a única chance de se mostrar o trabalho que foi feito durante no mínimo três
ou quatro meses, e por isso, quando imprevistos acontecem são motivo de grande frustração e tristeza.
Para evitar esses imprevistos, recomendamos a leitura do texto abaixo, para bailarinos e espectadores, se portando
da melhor maneira, aproveitando o espetáculo e cooperando para que tudo corra bem:
Uma apresentação de dança é um evento que exige muito esforço dos bailarinos e muito trabalho por parte dos
organizadores. Na maioria das vezes, é a única chance de se mostrar o trabalho que foi feito durante no mínimo três
ou quatro meses, e por isso, quando imprevistos acontecem são motivo de grande frustração e tristeza.
Para evitar esses imprevistos, recomendamos a leitura do texto abaixo, para bailarinos e espectadores, se portando
da melhor maneira, aproveitando o espetáculo e cooperando para que tudo corra bem:

Aos espectadores:
* Flashes de máquinas de retrato desconcentram e cegam os bailarinos durante as danças.
(Antes de tirar fotos, certifique-se de que é permitido e evite usar o flash).

* Movimentos na platéia durante a apresentação da dança também desconcentram o bailarino.
(Entre ou saia do teatro no intervalo entre as danças, e não no meio delas.
Além de poder desconcentrar quem está dançando,
você também atrapalha quem está assistindo).

* Evite conversar durante as apresentações.
* O telefone celular não deve ser usado em ambientes como cinemas e teatros.
( Se você precisa receber alguma ligação urgente, deixe o celular no vibracall ou no "um bip",
e saia do recinto no intervalo da dança para atender a ligação).

* No final de toda dança, existe a reverance, que é um movimento que os bailarinos fazem sem música. Nesse momento, eles estão agradecendo sua presença, portanto
é educado não se levantar e ir saindo como se tudo já tivesse acabado.

* Aplausos são uma ótima maneira de agradar quem dança.
(Mesmo que você não tenha gostado da dança, lembre-se que as pessoas se esforçaram muito para chegar lá no palco, e podem se sentir motivadas a melhorar cada vez mais.
Se você gostou muito de uma apresentação, basta aplaudir,
nunca grite o nome dos bailarinos, no máximo, pode-se dizer "Bravo!!!").

* Caso algo de ruim tenha acontecido durante a apresentação,
seja muito cuidadoso se for comentar logo depois.
(Provavelmente os bailarinos vão estar tristes e frustrados por isso,
mesmo que não aparentem. Críticas construtivas, por sua vez,
são muito bem vindas depois que os "traumas" já tiverem passado).

Aos bailarinos em sala de aula:
* O ballet é exaustivo e toma muito tempo, mas também é excitante e criativo,
e muitos bailarinos tornam-se totalmente dedicados à sua profissão.
É um mundo muito particular. Como disse Errol Pickford, estudante da Royal Ballet School:
"Uma vez que se decide fazer dança com seriedade, tem-se que trabalhar arduamente
o tempo todo, mesmo nas férias".

* Você sabia? Quando era menina, Margot Fonteyn viu, certo dia,
um cartaz em que havia uma bailarina e perguntou à sua mãe que era ela.
"É a Pavlova, a maior bailarina do mundo". "Então eu serei a segunda maior".
Todas as pessoas que se dedicam à dança necessitam dessa confiança,
embora nem todas possam chegar a ser uma primeira bailarina absoluta.
Entretanto, embora possam ter consciência de que nunca ascenderão ao topo,
muitas sentem ter realizado, através da dança, a maior ambição de suas vidas.

* Nunca faça uma aula de ballet de cabelos soltos, ou presos como "rabo-de-cavalo".
Não é apropriado, além de atrapalhar no desempenho. O aconselhável é fazer um coque.

* Tente não se atrasar para chegar a aula. Além de tirar a concentração das outras alunas,
pode não ser bom para você também, pois perderá os exercícios de
aquecimento que são muito importantes.

* Dê-se um breve momento de descontração e situe-se num estado de espírito adequado,
antes de começar as aulas. Fazendo isso por si mesmo,
você estará se ajudando a sentir mais confiança e segurança pessoal.

* Não entre no meio da aula sem pedir licença, uma bailarina precisa ser disciplinada, até mesmo porque precisa saber como se portar eventualmente quando for fazer cursos com outros professores.
* Uma vez iniciadas as aulas, ouça cuidadosa e atentamente, e procure memorizar o que lhe está sendo solicitado que faça. No início, é possível que você ache isso difícil, pois muitos movimentos que parecem simples precisam ser repetidos muitas vezes até serem executados com perfeição.
* Tente sempre ir além do que você conseguiu na aula anterior, e mesmo que você não consiga ir além nesta aula vá tentando, mas nunca desista porque um dia você chega lá. É tentando que se consegue...
* Não seja tentado a conversar com seu vizinho, pois além de não estar ouvindo as instruções de seu professor, também estará perturbando a concentração dos outros alunos, e preste muita atenção quando seus colegas tirarem dúvidas, pois poderão ser as suas também.
* O professor corrigirá seus movimentos de tempos em tempos. Procure entender onde você está errando e empenhe-se em fazê-los corretamente. Preste atenção às correções dos outros alunos;
elas podem aplicar-se também ao seu caso.

* Procure não faltar a aula.
* Embora requeira um tremendo esforço, a aula de balé também deve ser divertida.
Se for interessante, a música de acompanhamento pode aumentar consideravelmente
o prazer das aulas de balé. Ouça a música, pois ela afetará o modo como você se expressa
nos movimentos. Afinal de contas, a dança é uma arte.

* Um pequeno desconforto é normal numa aula de balé, mas não se submeta a um esforço exagerado, visto que, por mais que a aula seja dada com cuidado, acidentes sempre podem acontecer. Se você sentir alguma dor, informe seu professor imediatamente e proceda de acordo com suas instruções.
* Trabalhar de maneira disciplinada não só ajudará você a conseguir muitos progressos na dança,
mas também servirá de apoio em outras áreas de estudo, preparando-o, de um modo geral,
para a vida no futuro.

Nos Palcos:
* Sempre, em qualquer dança, se alongue antes de entrar no palco.
Mesmo se você não tiver que executar passos onde tenha que "abrir a perna"
é sempre bom pois dá um melhor desempenho. Se você pular muito durante a dança,
faça exercícios que alonguem a panturrilha. Isso é muito importante.
Mas não vá querer ultrapassar seus limites, pois isso pode dar no fim alguma lesão ou dor séria,
que vai impedi-la de dançar!

* Nunca ensaie ou faça alongamento com o tutu ou roupa que vai dançar. Eles podem sujar ou até mesmo rasgar! Se der, vá ao local da apresentação com um colant por baixo da roupa, para quando chegar, poder se alongar à vontade. Comece de meia ponta, e depois vá para a ponta, se for preciso.
* Calma! É comum ficar nervosa, com um friozinho na barriga,
mas procure não mostrar seu nervosismo para suas colegas.
Elas também ficam nervosas e podem fazer acontecer algo ruim. Além do mais,
em todas as apresentações de ballet e teatro, os artistas têm essa sensação,
mas ao entrar no palco, tudo desaparece.... Mas se você acha que não vai desaparecer,
pense em todos os ensaios, pense que aquele é só mais um, pense que está deslizando despreocupada em seu quarto, e pense que, se você errar uma pequena coisinha, como que lado virar,
ninguém vai reparar, afinal eles não conhecem a coreografia.
Mas pense principalmente em DANÇAR, dar o melhor de si, esticar bem o pé,
sorrir e ficar en dehors, pois pode ter muita gente que entende de ballet na platéia... enfim dance!

* Lembre-se que, enquanto você não está dançando, outras pessoas podem estar.
Por isso, evite fazer barulho, ficar na passagem dos bailarinos em volta do palco ou mesmo,
no caso de um teatro, ficar abrindo e fechando as portas dos camarins,
de modo que a luz desses reflita no palco.

* Não esqueça de sorrir. Mostre que você está dançando por prazer, que dançando você se sente feliz. Uma bailarina séria tira toda a graça e suavidade da dança.
* Antes de arrumar a sua bolsa, faça uma lista para não esquecer nenhum acessório.
Comece pelos ítens mais importantes, como a sapatilha, o próprio figurino,
os acessórios para cada dança, desodorante, etc.
Assim, você corre menos risco de esquecer algo importante.

* Sempre tenha em sua bolsa: um estojo com linha, tesoura e agulha, veja se suas meias não tem fios puxados e se suas sapatilhas estão com as fitas e elásticos bem presos. Leve uma meia de reserva.
* A vida do bailarino profissional e até mesmo do estudante exige considerável
dose de auto disciplina, pois é importante que aprenda, desde cedo, a ser independente.
Por exemplo, você deve procurar cuidar pessoalmente de suas roupas de treino diário
e assegurar-se de que estão limpas e em bom estado de conservação.

* Para a maquiagem, é bom ter sempre uma rede de reserva, escova,
muitos grampos e gel, caso seu coque ou outro penteado soltar antes de entrar no palco.
Se você tiver feito a maquiagem em casa, leve sempre de reserva o que você usou para fazê-la.
Não deixe para pedir nada emprestado na hora de dançar.
Uma vez ou outra não tem problema, mas uma pessoa que só usa as coisas emprestadas
pode se tornar desagradável.

* Nunca se esqueça de conferir sua roupa, sapatilha e cabelo antes de entrar no palco.
Um cabelo solto, sapatilha desamarrada ou uma bailarina arrumando a roupa toda hora
fazem com que as pessoas passem a prestar atenção no que está errado,
em vez de apreciarem a dança.
Se sua dança tem adereços, fique atento para que eles não caiam no palco,
pois além de desviarem a atenção, podem provocar a queda de um bailarino,
o que seria ainda pior.

* Uma boa bailarina nunca dança com brincos, anéis, colares e esmaltes escuros,
a não ser que esses acessórios façam parte da fantasia.


* Chegue ao local da apresentação com antecedência, para conferir se está tudo OK,
para se aquecer antes da dança e para ajudar nos últimos preparativos.
Mesmo se a sua dança for uma das últimas do espetáculo,
um atraso pode deixar suas colegas ansiosas, além disso,
uma pessoa entrando no teatro no meio da apresentação também desvia as atenções.
Pense em si mesmo: e se acontecem imprevistos na ida para o teatro? Se um pneu fura?
Um congestionamento? É melhor prevenir do que remediar.

* A reverance é o momento no qual o bailarino agradece os aplausos e a presença do público.
Por isso, não fale durante ela e nem saia gritando do palco.
Além de soar mal, atrapalha os bailarinos que
estão se preparando para dançar depois de você.


Danças Africanas

Desde a pré-historia:
A tradição é a força cultural dos povos africanos em plena festa de ritmos, transmissão da cultura dos antepassados e o retrato do dia-a-dia nas aldeias africanas e não só…A dança como força de expressão dos rituais, era chamada em todas as ocasiões, como ponto de partida para qualquer cerimônia.

A origem e importância da dança africana

A dança originou-se na África como parte essência da vida nas aldeias. ela acentua a unidade entre seus membros, por isso é quase sempre uma atividade grupal. Em sua maioria, todos os homens, mulheres e crianças participam da dança, batem palmas ou formam circulos em volta dos bailarinos. Em ocasiões importantes, danças de rituais podem ser realizadas por bailarinos profissionais. Todos os acontecimentos da vida africana são comemorados com dança, nascimento, mortem plantio ou colheita; ela é a parte mais importante das festas realizadas para agradecer aos deuses uma colheita farta. As danças africanas variam muito de região para região, mais a maioria delas tem certas características em comum. Os participantes geralmente dançam em filas ou em círculos, raramente dançam a sós ou em par. As danças chegam a apresentar algumas vezes até seis ritmos ao mesmo tempo e seus dançarinos podem usar máscaras ou enfeitar o corpo com tinta para tornar seus movimentos mais expressivos. As danças em Marrocos usam normalmente uma repetição e um constante crescimento da música e de movimentos, criando um efeito hipnótico no dançarino e no espectador. Entre elas destacam-se a Ahouach, Guedra,
Gnawa e Schikatt.

As influências

Sabe-se que desde a invasão dos colonizadores, a partir do século XIV e XV em África, tudo sofreu alterações desde os nomes usados até à própria civilização isto devido à permanência dos colonos desde essa data até aos nossos dias, com a entrada de outras culturas.

Agora aqui sublinho no que toca a dança que houve uma fusão entre os nossos ritmos tradicionais com a forma de dançar a par importada da sociedade européia, em que este tipo de dança era praticada nas cortes, nos salões nobres e da burguesia como por exemplo na contradança, valsa, mazurca, polca…, levadas não só pelos senhores como pelos seus criados e até por alguns escravos.

Ritmos

Ao ritmo do Semba, Funaná, Kuduro, Sakiss, Puita, Marrabenta, e outros sons da música folclórica, são dançadas em pequenas coreografias, trabalhando assim os movimentos da anca, o rebolar da bunda , e a facilidade de juntar a agilidade dos braços, pernas e cabeça, num só movimento culminando num trabalho de ritmo corporal.

Capoeira

A Capoeira é uma luta disfarçada em dança, criada pelos escravos trazidos da África nos navios negreiros para o Brasil.
Dentro das Senzalas após a mistura das culturas das diversas tribos africanas que aqui se encontraram, foi-se ao poucos somando o Ngolo que era um jogo de luta praticado nas tribos africanas, o qual o vencedor escolheria uma mulher da tribo a qual seria sua esposa; a ânsia de liberdade dos escravos que sofriam presos nas senzalas, trabalhando o dia todo ou apanhando e resultando na primeira forma de defesa dos escravos contra as maldades que sofriam o qual começaram a ocorrer as primeiras fugas dos negros e a fundação dos Quilombos.
Na época da escravidão toda cultura negra era reprimida, principalmente se tivesse uma conotação de luta, então para poder ser disfarçada a sua prática entre os negros, foi adicionado os instrumentos musicais que deram uma imagem de dança a Capoeira, com músicas que falam de Deuses africanos, Reis das tribos a qual vieram, fatos acontecidos na roda de Capoeira, acontecimentos e sofrimentos do dia-a-dia dos escravos e etc...!
Como ninguém tinha interesse sobre a cultura negra, ninguém notava que aquela simples dança, brincadeira e ritual era na verdade a luta marcial dos escravos, que se camuflava para poder permanecer ativa.

Schikatt

Dança erótica e popular das mulheres marroquinas. Muitos movimentos têm origem nas danças orientais. Foi de uma combinação da influência árabe com o folclore berbere que nasceu esta dança.
As dançarinas usam camadas de véus cobrindo o corpo, do pescoço ao tornozelo, e se enfeitam com muitas jóias; elas cantam, tocam instrumentos e batem palmas enquanto dançam.
O schikatt tem um passo característico chamado rakza, quando a dançarina bate com os pés como na dança flamenca.

Gnawa


A dança Gnawa celebra um ritual da seita de Sufi.

Cada ritmo tem muitos significados simbólicos que vão de poderes curativos ao exorcismo.

Uma cor específica é usada para cada dança, invocando o espírito da cerimônia, Hadra, o qual é trazido à terra de um outro mundo etéreo.

Dançarinos usam roupas brancas e chapéus pretos pesadamente enfeitados com conchas, contas, mágicos talismãs e amuletos. Em pé em linha ou círculo, os músicos mantêm o ritmo com tambores ou batendo palmas enquanto dançarinos executam danças acrobáticas.